segunda-feira, 7 de julho de 2008

O Poder das Palavras

Ouvi dizer uma vez: “o homem fala o que pensa mas não pensa o que diz”.
Palavras cortam mais que navalha, às vezes enganam; são a criação e a destruição... Seria então o homem o destruidor de si mesmo? Não, ele apenas encontra uma saída de expressar suas atitudes reprimidas, em palavras que podem acabar sendo mal ditas e muito mal calculadas.
Há muitos que pensam que o conjunto de letras é chamado de alfabeto, mas na minha singela forma de pensar, acredito que se chame comunicação. Algo que usamos frequentemente para de maneira correta ou não, para expressarmos ou informamos tudo o que queremos. Seja isso lógico, claro e/ou principalmente verídico ou não, afinal a mentira faz parte das várias combinações de letras e também de palavras (depende muito de quanto estamos mentindo) que atualmente está sendo muito utilizada com o intuito de satisfazer a ambição das pessoas.

Mentira, verdade, sentimentos, coisas, tudo à nossa volta as palavras são capazes de especificar — com exceção do amor, claro! —e se não existe palavra para especificar algo(ainda!) inventa-se. Afinal o neologismo é o mais costumeiro uso da palavra, já que para fazê-lo não necessita-se de saber ler, escrever, nem falar bem...somente de uma grande vontade de se expressar e uma considerável criatividade quem sabe incomum. Sendo assim, por que não dizer que xingar é cultura? O que interessa é que as palavras tenham sua preciosidade respeitada e que sejam ditas com intenção(inclusive que se xingue com vontade e com direito a aplausos para a qualidade da interpretação).

Não poderia deixar de citar as famosas palavrinhas mágicas. Que perseguiu à grande maioria toda a sua infância e que agora nos vemos livres para escolher falá-las ou não, mas para aqueles que realmente preferem não dizê-las para poupar saliva, ainda existe uma palavra chamada etiqueta, sobrinha da ética e melhor amiga da educação, que os impede de realizar seu grande sonho: esquecer as tais. Por favor, obrigada, com licença...pois é, todos crescem e se esquecem...

Termino aqui esta não tão feliz dissertação, lembrando aos meus queridos leitores que as palavras não são fortes nem fracas, tudo depende da forma que elas são ditas e usadas. E que falem com muita precaução, pois não é à toa que temos dois olhos, dois ouvidos e apenas uma boca.

Um comentário:

carlos dias disse...

gostei muito do texto realmente quando se cresce se esquece e algumas pessoas deixam de lado as palavrinhas magicas...
Gostei tbm da sua forma de escrever eh uma linguagem simples e o mesmo tempo profunda eu diria uma mistura de Augusto Curi com um toque sutil de atene.