domingo, 1 de junho de 2008

Poema da Inveja


Não se pode roubar a luz do pirilampo

que cada vagalume tem a sua

Que iria um rato fazer com o brilho de outrem

se não iluminar o próprio rabo?
Assim como vitórias são de vencedores

não se pode beber da glória alheia

Se não és capaz de brilhar entre os que ascendem

contenta-te com teu triste destino.
Pois o segredo da vida se resume

em tirar alegria do que é simples

Infeliz de quem, por pura inveja,

sendo rato, sofre em não brilhar qual pirilampo.


(Outubro 12, 2007--de Nelson Padrella)

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